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Falta matéria-prima no mercado interno
Veículo: Valor Econômico
Seção:
Página: www.valor.com.br
Falta matéria-prima no Brasil para as indústrias têxteis. A oferta de algodão em pluma no mercado interno está limitada por conta da entressafra da cultura. Mas esse cenário de escassez começa a mudar a partir de julho, quando os produtores dão início à colheita no Mato Grosso e no oeste da Bahia, os dois maiores produtores nacionais da pluma.
Em São Paulo e Paraná, a colheita até já começou, mas sua produção é insignificante - nem 2% da oferta nacional - e não tem força para interferir no mercado.
"A comercialização atual de algodão está restrita às tradings, que ainda mantêm estoques da safra anterior", disse Maria Cristina Afonso, pesquisadora do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Apesar da forte recuperação dos preços internacionais do algodão, sustentados pela redução de área plantada nos EUA por conta do avanço do milho, as cotações da commodity no mercado interno não estão nada animadoras, mesmo para este final de entressafra. "As cotações médias atuais do algodão estão abaixo dos valores registrados no mesmo período do ano passado", afirmou Maria Cristina.
No mercado interno, as cotações do algodão fecharam ontem a R$ 1,2545 a libra-peso, com variação negativa de 1,9% neste mês, segundo o Cepea. Em Nova York, os contratos para outubro encerraram a 69,30 centavos de dólar por libra-peso, ligeira alta de 3 pontos. Na semana, acumula queda de 2%, mas em 12 meses alta de 25%.
Mesmo com a recuperação dos preços na bolsa de Nova York, os produtores nacionais mantiveram suas apostas na soja e no milho. A área cultivada com algodão no Brasil está estimada em 1,09 milhão de hectares nesta safra, a 2007/08, 0,6% de aumento sobre o ciclo anterior. A expectativa é de que a colheita da pluma fique em 1,56 milhão de toneladas, volume 2,1% maior sobre a safra passada, de acordo com o último levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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Página: www.valor.com.br
Falta matéria-prima no Brasil para as indústrias têxteis. A oferta de algodão em pluma no mercado interno está limitada por conta da entressafra da cultura. Mas esse cenário de escassez começa a mudar a partir de julho, quando os produtores dão início à colheita no Mato Grosso e no oeste da Bahia, os dois maiores produtores nacionais da pluma.
Em São Paulo e Paraná, a colheita até já começou, mas sua produção é insignificante - nem 2% da oferta nacional - e não tem força para interferir no mercado.
"A comercialização atual de algodão está restrita às tradings, que ainda mantêm estoques da safra anterior", disse Maria Cristina Afonso, pesquisadora do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Apesar da forte recuperação dos preços internacionais do algodão, sustentados pela redução de área plantada nos EUA por conta do avanço do milho, as cotações da commodity no mercado interno não estão nada animadoras, mesmo para este final de entressafra. "As cotações médias atuais do algodão estão abaixo dos valores registrados no mesmo período do ano passado", afirmou Maria Cristina.
No mercado interno, as cotações do algodão fecharam ontem a R$ 1,2545 a libra-peso, com variação negativa de 1,9% neste mês, segundo o Cepea. Em Nova York, os contratos para outubro encerraram a 69,30 centavos de dólar por libra-peso, ligeira alta de 3 pontos. Na semana, acumula queda de 2%, mas em 12 meses alta de 25%.
Mesmo com a recuperação dos preços na bolsa de Nova York, os produtores nacionais mantiveram suas apostas na soja e no milho. A área cultivada com algodão no Brasil está estimada em 1,09 milhão de hectares nesta safra, a 2007/08, 0,6% de aumento sobre o ciclo anterior. A expectativa é de que a colheita da pluma fique em 1,56 milhão de toneladas, volume 2,1% maior sobre a safra passada, de acordo com o último levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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