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Ministro explica mudança para o setor têxtil

Veículo: Jornal de Santa Catarina
Seção: Economia
Página: www.clicrbs.com.br/jornais/jsc

Blumenau - O plano anunciado ontem pelo governo federal não deverá ter grande impacto para as empresas do Vale do Itajaí. É o que pensam empresários e lideranças do setor produtivo, reticentes em relação à abrangência das medidas.

- Teremos um encontro amanhã (hoje) com o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) para entendermos melhor as medidas que atingem o setor têxtil. Por enquanto, não estamos otimistas nem pessimistas - afirma Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).

O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Confecção de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn, ironizou o pacote apresentado pelo governo:

- Bateram bastante tambor, mas o eco não chegou por aqui.

Como as medidas anunciadas privilegiam empresas que exportam pelo menos 50% da produção, o alcance delas é limitado para as indústrias da região, avalia Kuhn.

- Estamos muito longe de chegar a este patamar, por isso não temos muito a comemorar. Incentivos são sempre bem-vindos, mas precisamos de muito mais do que isto - insiste o presidente do Sintex.

A empresária Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina e integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Lula, observa que não basta aumentar as linhas de financiamento do BNDES:

- É preciso facilitar o acesso a elas, pois nem sempre as empresa têm condições de oferecer todas as garantias exigidas - disse a empresária blumenauense.


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