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O conhecimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre a realidade industrial catarinense impressionou empresários que participaram ontem do Painel RBS. A presidente da Dudalina, Sonia Hess de Souza, foi a primeira a elogiar. "Veio munida de dados, tabelas e gráficos e não ficou em saia-justa. Fiquei surpresa, positivamente surpresa, com o compromisso assumido por ela em atender o setor têxtil, com desoneração de tributos na política industrial a ser lançada este mês. Recentemente, conversei com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e não havia nada disso".

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Alcantaro Corrêa, foi seduzido pela ministra. Fez elogios públicos ao "preparo" e à "confiabilidade" da ministra. "O que a senhora diz, faz", comentou, em explícita tietagem. É uma típica frase a ser gravada por apoiadores da ministra quando ela estiver candidata à Presidência da República.

Babitonga

Ao final do evento Painel RBS, ainda no Teatro Juarez Machado, em Joinville, o presidente da Acij, Udo Döhler, conversou com a ministra e com a senadora Ideli Salvatti (PT/SC). O diálogo girou em torno da possível criação de reserva ambiental na baía de Babitonga. O empresariado é contra, porque limita a expansão de negócios e o surgimento de portos privados na região. Dilma Rousseff (E) foi clara e enfática. Disse que vai cuidar da questão, pessoalmente, em Brasília. A "mãe" do PAC sabe que é necessário viabilizar empreendimentos de infra-estrutura e que garantam desenvolvimento sustentável.