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Oferta maior derruba cota??o do algod?o

Veículo: Estado de S?o Paulo
Seção: Agr?cola
Página: 4


A valorização dos preços do algodão, acumulada ao longo de setembro, se perdeu em apenas dez dias. Entre os dias 20 de setembro, quando o indicador Esalq alcançou a maior cotação desde maio deste ano, chegando a R$ 1,1994, e a quarta-feira da semana passada, a queda nos preços foi de 1,3%. A demanda das indústrias e dos comerciantes, que vinha mantendo os preços da pluma na casa de R$ 1,19 por libra, foi substituída por um aumento excessivo da oferta dos produtores. Mesmo com o término da colheita em agosto e o aumento da disponibilidade, as cotações no mercado interno permaneciam em trajetória ascendente. Naquela época, os produtores estavam dando prioridade ao cumprimento de contratos de exportação e destinando os primeiros fardos beneficiados para os portos, deixando o mercado interno em segundo plano. Com boa parte dos contratos de exportação cumprida, os produtores passaram a aumentar a disponibilidade de pluma no mercado interno nos últimos dez dias. A estratégia começou a pressionar as cotações domésticas, uma vez que a demanda da ponta compradora ainda não está tão aquecida. Aliada a esse fator, a chegada do fim do mês obrigou os produtores a fazer caixa para cumprir os compromissos de curto prazo. No mesmo período que o indicador Esalq caiu 1,3%, o preço do algodão em Nova York apresentou retração de 2,22%. Os valores dos contratos para dezembro passaram de 64,87 centavos de dólar por libra-peso no dia 20 de setembro para 63,43 centavos até o fechamento do pregão de sexta-feira.



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