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Ind?stria cresceu em julho em oito das 14 regi?es pesquisadas pelo IBGE

Veículo: Cidade Biz
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A indústria brasileira cresceu em julho em oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na série com ajuste sazonal. As indústrias de São Paulo e de Minas acompanharam a aceleração no ritmo de produção da indústria nacional observada entre os dois primeiros trimestres e confirmada em julho. No indicador acumulado no ano, treze locais registraram índices positivos. Na comparação com junho, houve queda de 0,4%.
Na comparação com o mês de julho de 2006, a alta aconteceu em 11 regiões. O acumulado do ano chega a 5,1% no país, e nos últimos 12 meses, a 4,2%
Os resultados da indústria em julho, em relação ao mesmo período do ano passado: Amazonas: 0,0% - Sete das onze atividades reduziram a produção, com material eletrônico e equipamentos de comunicações (-9,8%) exercendo o impacto negativo mais importante na formação da taxa geral.
      Pará: 1,3% - O acréscimo foi sustentado pela expansão da indústria extrativa (9,8%), uma vez que a indústria de transformação assinala queda de 4,5%. O setor extrativo foi impulsionado pelo avanço na extração de minérios de ferro.
      Nordeste: 4,4% - Oito dos onze segmentos pesquisados assinalam taxas positivas, cabendo à produtos químicos (8,8%) o principal impacto na média global. Também vale mencionar as contribuições positivas de refino de petróleo e produção de álcool (9,7%) e de minerais não-metálicos (15,8%).
      Ceará: -4,7% - Taxas negativas em seis dos dez ramos pesquisados, cabendo o maior impacto negativo ao setor têxtil (-11,3%), influenciado principalmente pela queda na produção de fios e tecidos de algodão.
      Pernambuco: 3,3% - O indicador mensal, que cresceu pelo vigésimo primeiro mês consecutivo, mostra taxas positivas em sete das onze atividades pesquisadas, com o maior impacto na média global vindo de produtos químicos (14,1%).
      Bahia: 7,7% - Seis das nove atividades pesquisadas contribuíram positivamente. O principal destaque fica com o setor de produtos químicos (13,8%), em função, principalmente, da maior produção de sulfato de amônio e amoníaco.
      Minas Gerais: 11,4% - 13ª taxa positiva consecutiva, com crescimento de dois dígitos tanto na indústria de transformação (10,8%) como na indústria extrativa (14,6%).
      Espírito Santo: 6,8% - Resultados positivos tanto na indústria extrativa (10,1%) como na indústria de transformação (5,3%). No primeiro segmento, o principal destaque é a maior extração de petróleo Rio de Janeiro: 0,4% - Entre as sete atividades da indústria de transformação que apresentaram índices positivos, sobressai a expansão observada em veículos automotores (28,9%), impulsionado sobretudo pela maior fabricação de caminhões.
      São Paulo: 6,7% - A produção aumentou em dezesseis dos vinte ramos pesquisados. Os setores que mais influenciaram positivamente o desempenho global foram máquinas e equipamentos (16,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (23,8%), outros equipamentos de transporte (43,0%) e farmacêutica (13,4%).
      Paraná: 10,4% - Acréscimos em dez dos quatorze setores pesquisados. As principais contribuições positivas para a formação da taxa global vieram de veículos automotores (54,4%), máquinas e equipamentos (45,4%) e produtos químicos (35,9%).
      Santa Catarina: 5,8% - A liderança, em termos de impacto, fica com o setor de alimentos (11,4%), influenciado pela maior produção de carnes e miudezas de aves, beneficiado sobretudo pelo mercado externo.
      Rio Grande do Sul: 8,5% - Desempenhos positivos em oito dos quatorze ramos pesquisados. Dentre esses, as maiores contribuições vieram de refino de petróleo e produção de álcool (68,3%), veículos automotores (35,9%) e máquinas e equipamentos (41,1%).
      Goiás: 0,0% - A produção industrial manteve-se estável, devido à indústria de produtos químicos (-18,1%), único setor com desempenho negativo entre os cinco pesquisados, e reflete, sobretudo, a redução na fabricação de medicamentos.


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