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Produ??o do 2? trimestre foi a maior em dois anos

Veículo: Valor Econômico
Seção: Brasil
Página: A3



A produção das empresas atingiu no segundo trimestre do ano o nível mais elevado dos últimos dois anos. A atividade industrial aquecida contribuiu também para a evolução do número de emprego. A avaliação faz parte da Sondagem Industrial, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A evolução do indicador que mede a produtividade atingiu 56,2 pontos no segundo trimestre deste ano, diante de 51 pontos no trimestre anterior e 49 pontos no segundo trimestre de 2006. Na sondagem, valores acima de 50 pontos indicam evolução do indicador. O maior nível de produção ocorreu nas grandes empresas (58,3 pontos), mas ele também ficou positivo nas pequenas e médias, que registraram 52,6 pontos e 56,9 pontos, respectivamente. Dos 27 setores pesquisados, 21 apresentaram valores acima de 50 pontos, sendo que as maiores evoluções foram registradas nos segmentos de álcool (71,4 pontos), refino de petróleo (68,8 pontos) e veículos (64,4 pontos). Já calçados, madeira e couros e artefatos - setores exportadores - apresentaram resultados abaixo de 50 pontos, 44,6 pontos, 45,5 pontos e 45,8 pontos, respectivamente. Em relação ao emprego, o indicador atingiu 52,6 pontos, também o maior valor dos últimos dois anos. A CNI ressaltou que essa evolução aconteceu em um maior número de setores em relação ao levantamento anterior. No primeiro trimestre do ano, esse indicador estava em 51,1 pontos e no segundo trimestre do ano passado, em 48,8 pontos. Já o nível de utilização da capacidade instalada terminou o segundo trimestre em 75%, dois pontos percentuais abaixo do registrado no trimestre anterior e no segundo trimestre de 2006. As indústrias esperam aumento das vendas internas e da contratação de trabalhadores no segundo semestre. A única expectativa negativa é em relação às exportações. 'É cada vez mais clara a percepção de que este otimismo se deve às expectativas de evolução da demanda do mercado doméstico, uma vez que o indicador de expectativas de exportação sugere queda nos próximos seis meses', relata a sondagem. O indicador em relação à demanda para os próximos seis meses ficou em 60,7 pontos, ante 60,6 pontos no levantamento relativo ao primeiro trimestre.


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