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Produ??o cresce no Sul e recua no NE

Veículo: Valor Econ?mico
Seção: Brasil
Página: A4

A produção industrial brasileira entre março e abril caiu em 10 das 14 regiões analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na série livre de influências sazonais. "Todas as áreas com redução na produção tiveram taxas abaixo da média nacional (-0,1%), com destaque para Goiás (-4%) e Espírito Santo (-3%) com as quedas mais acentuadas", informa relatório da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional, divulgada pelo órgão. Entre as localidades com aumento de produção no período aparecem Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (0,8%), Santa Catarina e São Paulo (ambas com 0,1%), essas duas últimas praticamente repetindo a marca de março. Na comparação com abril de 2006, 10 das 14 regiões registraram ampliação da produção. As mais altas ficaram com Rio Grande do Sul (16,1%) e Paraná (13,2%). Acima da média nacional nessa comparação (6%), também aparecem Minas Gerais (9,7%), Santa Catarina (8,7%) e Pernambuco (6,5%). Os acumulados no primeiro quadrimestre do ano, em relação a igual período de 2006, foram positivos em 11 das 14 áreas pesquisadas. A liderança ficou com o Paraná (9,3%), seguido por Rio Grande do Sul (9,0%). As maiores quedas foram registradas na Bahia (menos 0,2%), Amazonas (queda de 1,0%) e Ceará (menos 2,4%). De acordo com a avaliação do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os resultados mostram um "perfil de crescimento" diferente nos primeiros quatro meses deste ano em relação a igual período de 2006. "Enquanto as indústrias dos Estados do Sul cresceram a taxas expressivas, a atividade industrial teve retração nos Estados do Nordeste". Apesar de setores tradicionais, como calçados e vestuário, continuarem em crise, a região sul se recuperou graças ao desempenho de segmentos como alimentos, máquinas e equipamentos e veículos, conclui o Iedi. Já no caso do Nordeste, o recuo da taxa de crescimento da produção industrial, principalmente no Ceará e na Bahia, foi provocado pela "performance negativa dos setores têxtil, refino de petróleo e produção de álcool". O Iedi chama atenção para Minas Gerais, que desde 2005 é um dos Estados que mais contribuem para a evolução da indústria. Nos primeiros quatro meses do ano a economia mineira cresceu 6,8%, puxada por siderurgia e veículos.


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