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Política econômica destrói indústria têxtil

Veículo: Agência Senado
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Matéria publicado no site deputado José Agripino - 15/02/2007 A irresponsabilidade da política econômica do governo com a indústria têxtil poderá provocar o desemprego de mais de 1,5 milhões de pessoas. O alerta é do líder do PFL no Senado, José Agripino (RN). O Brasil - que já foi um dos maiores produtores mundiais - ocupa hoje o sétimo lugar. Atualmente, o que prejudica o setor, entre outros entraves, é a alta carga tributária - na faixa de 38% - e a baixa do dólar. Em 2003, os empresários da indústria têxtil pagavam 54,4% em impostos. "Crescimento se consegue com a conjugação de taxa de juros e carga tributária baixas, relação de trabalho e capital compatíveis. Onde está o empenho do governo federal em agilizar as reformas trabalhista e tributária?", questionou Agripino. Ele lembrou que a China é, hoje, o maior produtor têxtil do mundo. "Na China quase não se cobra imposto. Por outro lado, temos uma das cargas tributárias mais altas do mundo. Dessa forma é lógico que a competição fica desleal. Não sou inimigo da China, e sim amigo do meu país", esclareceu Agripino. O Brasil conta com 30 mil empresas têxteis, 1,65 milhão de empregos diretos e um faturamento global de R$ 33 bilhões de dólares. Os dados podem parecer muito, mas a realidade mostra que o país ainda tem muito para crescer. Em doze anos, o setor têxtil registrou uma alta de apenas 15,8%, ao contrário de outros campos, como o da alimentação que, de 1994 a 2006, sua produção evoluiu 108,9%. O parlamentar potiguar disse que a oposição vai aprovar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), desde que revisada a situação da indústria têxtil nacional. "Vou votar a favor do PAC verdadeiro, e não o da venda do gato por lebre. Precisamos rever o que é a indústria têxtil no Brasil porque minha função é defender os interesses do povo", ressaltou.


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