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Nanotecnologia nos uniformes

Veículo: Revista Carta Capital
Seção: Notas e Informações
Página: 41

A Cedro, empresa mineira do setor têxtil, entrou num mercado internacional do qual poucos fazem parte. Depois de seis meses de pesquisa e investimento de 100 mil reais, passou a oferecer tecidos técnicos com nanotecnologia (uma escala microscópica que chega a um bilionésimo de metro), chamada de Cedrotech. A novidade ainda depende de certificação internacional para ser comercializada. Por enquanto, a tecelagem está em fase de prospecção de clientes no Brasil e no exterior. Os novos tecidos desenvolvidos pela Cedro podem ser empregados na confecção de uniformes para trabalhadores das indústrias de energia e petróleo, por exemplo. Entre as características estão a maior resistência a chamas e a bactérias do suor, ser repelente a manchas e agentes químicos. A empresa pretende ampliar a oferta de produtos e, no momento, desenvolve um material para a área hospitalar. A novidade custa entre 30% e 100% a mais do que os tecidos convencionais. O principal diferencial da fabricante é que o tecido brasileiro com nanotecnologia, ao contrário da maioria dos concorrentes, é feito a partir do algodão, uma fibra natural, em vez dos sintéticos. "Isso dá mais conforto, especialmente para um clima como o nosso", diz Américo Mellagi, gerente de produtos.


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